domingo, 20 de setembro de 2009

Merecida homenagem



José Mota, aparentemente, acha-se merecedor de uma estátua.

Estátua, estátua, ainda não se viu nada, coitado... Mas, ao que a JP consegui apurar, os CT&T, querendo fazer justiça ao decano da política espinhense, preparam-se para lançar um selo em sua honra!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A JP no Defesa de Espinho - 3/9/2009

Promessa ou Ameça?



Nos últimos meses, o país foi polvilhado de cartazes, grandes e pequenos, de propaganda política. De bustos austeros, a poses convictas, a frases-fortes, de tudo um pouco se vê.
E com o início da campanha para as eleições autárquicas, o seu número e diversidade cresce. Somos confrontados com verdadeiros tesouros: poses arrojadas de candidatos a Valongo, oeirenses que “votam na sua segurança”, candidaturas independentes a Marco de Canavezes que são um “todo o terreno”.

E também os espinhenses já vão vendo as fotografias dos seus candidatos autárquicos sendo espalhadas pelo concelho.
Um destes dias, regressado de férias e decidido a ir ver o mar de Espinho, deparei-me com um desses cartazes. Ostentava o busto do ainda presidente da Câmara Municipal de Espinho.
Um arrepio de frio percorreu o meu corpo em antecipação do que iria ver.

Ao lado do presidencial sorriso perfilava-se um conjunto de letras que ainda não me era perceptível. Assolava-me um misto de medo e de uma desagradável e ruborizante sensação de vergonha por disparate alheio, que nos leva quase que a querer esconder a cara atrás das mãos.
E então, tornou-se-me compreensível. “Consolidar o futuro”.
Uma cascata caleidoscópica de sentimentos, impressões e considerações abateu-se de imediato sobre mim. Consolidar o futuro? Que futuro? Um futuro feito à imagem e semelhança do actual paradigma de desenvolvimento de Espinho? Um futuro perpetuador do profundo estado de degradação em que Espinho se encontra? Mas afinal de contas, estão-nos a prometer alguma coisa, ou estamos a ser ameaçados?

A cidade está suja e degradada. Esquecem-se coisas de uma urbanidade tão rudimentar e tão auto-evidente como caixotes do lixo. O património arquitectónico de Espinho não é protegido e vai desaparecendo dia para dia. Anta cresce desregrada e feia. Paramos e Silvalde são votados a um militante apartamento do concelho, não se percebendo a importância estratégica destas freguesias, nem se conhecendo o seu potencial, tanto a nível natural, como cultural, como mesmo infra-estrutural.

Em geral, o concelho não é pensado. Fazem-se investimentos faraónicos como se não houvesse amanhã, nem gerações futuras que os têm que pagar, confundindo-se o conceito de interessante e útil. Ninguém põe em causa que José Mota tem obra feita. Todavia, não me coíbo de pôr em causa a utilidade e pertinência da obra de José Mota. Mais, o que está feito não é utilizado ou potenciado e a cidade não retira proveito desses investimentos. O que por cá se vai passando, aparece como radicais livres, desconexos, sem que por trás tenho qualquer tipo de lógica estruturante e sem que com isso tirem os espinhenses proveito.

Mas é inútil continuar em dissertações teóricas sobre o estado do concelho, porque o que se passa é suficientemente óbvio para todos os espinhenses. E quando José Mota fala em consolidação do futuro, em boa verdade não creio que nos esteja a ameaçar. Acredito plenamente que José Mota é bem intencionada. Mas não é isso que se discute...
José Mota é bem intencionado, acredito, mas, muito simplesmente, não nos serve. José Mota não tem um plano para Espinho. José Mota não soube governar Espinho. E Espinho é uma terra pior por ter sido governada por José Mota.

Não temos todos que saber fazer as mesmas coisas. José Mota saberá, certamente, fazer muitas coisas muito bem. Gerir uma Câmara, não é uma delas.
José Mota não nos ameaça. Singelamente, não sabe fazer melhor. Deve ser nossa responsabilidade entregar o governo da Câmara Municipal de Espinho a quem a saiba governar.
Pela minha parte, José Mota pode estar seguro de uma coisa: não votarei nele.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Boas-Vindas

Fazer Acontecer é um blog da responsabilidade da concelhia de Espinho da Juventude Popular.
Somos um grupo de jovens espinhenses, amantes da sua terra, que não se conformam com o estado em que o concelho se encontra. Que não se conforma com a falta de espaço para os jovens espinhenses.

Degradação, poluição, sujidade, desperdício, desertificação, envelhecimento, empobrecimento, desemprego, falta de visão, incompetência, inércia. Não se tem sabido pensar Espinho. Não se tem sabido Fazer Acontecer Espinho.
Espinho tem tanto mais para dar!... Há tanto potencial que está desaproveitado!... Há tanta coisa a fazer e tanto por onde crescer!... Há que dar espaço aos jovens. Há que Fazer Acontecer Espinho!

Este é o espaço que falta: queremos dar voz aos jovens, escutar as suas ideias, discutir os seus projectos de forma directa, eficaz, livre, dinâmica, por vezes polémica e sempre irreverente! Queremos despertar consciências, promover o debate, a troca de ideias e o espírito crítico, contando com a participação de militantes, simpatizantes, vozes discordantes e todos aqueles que sonham com um futuro mais próspero para o nosso concelho.

Sabemos que “a Juventude não é instalada”. Só precisa de espaço para que a sua consciência cívica possa fruir. Só precisa de espaço para Acontecer. Só precisa de espaço para Fazer Acontecer. E eis que aqui esse espaço se apresenta!
Queremos com todos os jovens de Espinho, Fazer Acontecer!

Vem tu também Acontecer e Fazer Acontecer!


A Juventude Popular de Espinho

Faz Acontecer!